Na busca por eficiência operacional e redução de custos, identificar e corrigir pontos de desperdício de energia torna-se uma prioridade para garantir a competitividade e a sustentabilidade a longo prazo das operações industriais. Ao compreender as causas subjacentes da ineficiência energética, as empresas podem implementar medidas corretivas eficazes e promover uma utilização mais inteligente e eficiente dos recursos energéticos. 

Listamos a seguir 4 exemplos que resultam em desperdício de energia, frequentemente constatadas por meio do diagnóstico energético que realizamos nas empresas inscritas no Programa PotencializEE.  

1. Equipamentos industriais antigos  
   

Equipamentos industriais com idade superior a vida útil indicada pelo fabricante apresentam um desempenho energético inferior devido à tecnologia desatualizada e à falta de eficiência em seu design e operação. Esses equipamentos tendem a consumir mais energia do que versões mais recentes e, também, possuem custos operacionais mais altos, já que a manutenção desses equipamentos pode ser mais dispendiosa devido à sua propensão a falhas e avarias. Portanto, a troca desses equipamentos por modelos mais eficientes reduz os custos operacionais a longo prazo, ao mesmo tempo em que contribui para metas de sustentabilidade e redução de emissões de carbono. Investir em equipamentos mais eficientes é essencial para garantir a viabilidade econômica e ambiental das operações industriais no longo prazo. 

2. Falta de manutenção em máquinas e equipamentos  
   

A falta de manutenção adequada de máquinas industriais pode acarretar custos significativos para as empresas. Equipamentos que não recebem manutenção regular e cuidadosa estão sujeitas a um maior desgaste e a uma maior probabilidade de falhas e quebras, o que pode levar a períodos de inatividade não planejados e interrupções na produção.  

A falta de manutenção pode reduzir a eficiência operacional das máquinas, resultando em um aumento no consumo de energia e em custos operacionais mais elevados. Investir em programas de manutenção preventiva e corretiva é essencial para garantir o bom funcionamento das máquinas industriais, reduzir custos associados a reparos emergenciais e maximizar a produtividade e eficiência das operações industriais. 

3. Instalação inadequada de equipamentos de refrigeração 
   

A instalação inadequada de equipamentos de refrigeração eleva o consumo energético devido a uma série de fatores. Primeiramente, quando os equipamentos não são instalados corretamente, podem ocorrer vazamentos do refrigerante, resultando em perdas significativas de energia. Isso leva a um desequilíbrio no sistema de refrigeração, resultando em sobrecarga no equipamento e aumento do consumo de energia para manter as condições de temperatura desejadas. 

 Além disso, a falta de isolamento adequado ou a má vedação podem resultar em perdas de calor, exigindo que o sistema opere por mais tempo para compensar, o que também aumenta o consumo de energia. 

4. Vazamentos no sistema de ar comprimido
   

Os vazamentos nos sistemas de ar comprimido são bastante comuns, porque muitas vezes são imperceptíveis. Eles podem ocorrer em conexões mal ajustadas, juntas desgastadas ou componentes danificados. Esses vazamentos reduzem a eficiência do sistema e exigem que o compressor trabalhe mais para compensar a perda de ar, resultando em um consumo excessivo de energia.  

Outro problema é o fator dos vazamentos constantes afetarem negativamente a operação de equipamentos pneumáticos, levando a uma diminuição da produtividade e aumentando os custos de manutenção. Portanto, a identificação e correção de vazamentos no sistema de ar comprimido são essenciais para minimizar o desperdício de energia e otimizar a eficiência operacional na indústria. 

Entre em contato com nossos especialistas e solicite agora um pré-diagnóstico gratuito! 

Sobre o PotencializEE   

O PotencializEE é um programa de cooperação Brasil-Alemanha com apoio financeiro do fundo europeu de descarbonização Mitigation Action Facility, que promove eficiência energética em pequenas e médias empresas industriais do estado de São Paulo. A iniciativa é liderada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e faz parte do Plano Nova Indústria Brasil, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). É coordenado com apoio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e executado em parceria com o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).  

Também são parceiros a Desenvolve SP (Instituição Financeira do Estado de São Paulo), o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), a ABESCO (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia), o Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e a EPE (Empresa de Pesquisa Energética).